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Dependência química aumenta índice de desemprego no Brasil

No Brasil, segundo a Previdência Social, a cada três horas uma pessoa é afastada do trabalho devido a dependência química. O benefício de auxílio-doença é concedido aos funcionários impedidos de trabalhar por mais de 15 dias consecutivos que, em grande parte dos casos a culpa são das drogas.

O Governo Federal gasta mais de R$ 100 milhões no tratamento de cerca de 125 milhões de brasileiros dependentes químicos, vítimas principalmente do álcool e do crack. Em relação à 2010, o número de trabalhadores que recebem o benefício cresceu 10%.

Assista o vídeo.

Indústria do cigarro é "inimigo cruel e criminoso", diz chefe da OMS

Por UNIAD  
Dom, 25 de Março de 2012 09:07
Diário da Saúde
A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, não poupou palavras em sua defesa da saúde pública mundial.

No discurso, feito durante uma conferência sobre tabagismo em Cingapura, Chan nomeou diretamente a indústria do cigarro como "inimigo cruel e criminoso".

Segundo ela, a indústria tabagista está usando todo o seu poder financeiro para minar as campanhas nacionais contra o uso do cigarro, e até mesmo se intrometendo em assuntos de política interna.
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Droga para espasmos é bem-sucedida contra alcoolismo

Por UNIAD  
Dom, 25 de Março de 2012 09:12
Veja
Inicialmente usada para o tratamento da epilepsia, bacoflen chamou a atenção para tratar o alcoolismo após livro francês.

Uma droga criada para tratar espasmos nervosos também pode ser usada no combate ao alcoolismo, afirmaram médicos da Universidade de Paris-Descartes, em estudo publicado nesta terça-feira no periódico Alcohol and Alcoholism. O medicamento foi bem-sucedido em um teste preliminar com 132 pessoas. Os efeitos colaterais, porém, incluem fadiga, sonolência, insônia, tontura e problemas digestivos.
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Dependência química

Ronaldo Laranjeira é médico psiquiatra, coordena a Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Faculdade de Medicina da UNIFESP (Universidade Federal do Estado de São Paulo) e é PhD em Dependência Química na Inglaterra.

As drogas acionam o sistema de recompensa do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo. Isso vale para todos os tipos de prazer – temperatura agradável, emoção gratificante, alimentação, sexo – e desempenha função importante para a preservação da espécie.

Evolutivamente o homem criou essa área de recompensa e é nela que as drogas interferem. Por uma espécie de curto circuito, elas provocam uma ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso compulsivamente. Com a repetição do consumo, perdem o significado todas as fontes naturais de prazer e só interessa aquele imediato propiciado pela droga, mesmo que isso comprometa e ameace a vida do usuário.

MECANISMO GERAL DA DEPENDÊNCIA

Drauzio – Que mecanismo do corpo humano explica o processo de dependência da droga?

Ronaldo Laranjeira – Acho importante destacar que existe, no cérebro, uma área responsável pelo prazer. O prazer, que sentimos ao comer, fazer sexo ou ao expor o corpo ao calor do sol, é integrado numa área cerebral chamada sistema de recompensa. Esse sistema foi relevante para a sobrevivência da espécie. Quando os animais sentiam prazer na atividade sexual, a tendência era repeti-la. Estar abrigado do frio não só dava prazer, mas também protegia a espécie. Desse modo, evolutivamente, criamos essa área de recompensa e é nela que a ação química de diversas drogas interfere. Apesar de cada uma possuir mecanismo de ação e efeitos diferentes, a proposta final é a mesma, não importa se tenha vindo do cigarro, álcool, maconha, cocaína ou heroína. Por isso, só produzem dependência as drogas que de algum modo atuam nessa área. O LSD, por exemplo, embora tenha uma ação perturbadora no sistema nervoso central e altere a forma como a pessoa vê, ouve e sente, não dá prazer e, portanto, não cria dependência. Leia mais..
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