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RECOMENDAÇÕES

RECOMENDAÇÕES AOS PAIS

-Escute seus filhos;

-Seja claro e firme sobre o fato que não se deve usar drogas e álcool;

-Ajude seu filhos a resistir às pressões de amigos a provar a droga;

-Conheça os amigos e pais dos amigos de seus filhos;

-Vigie seus filhos e lugares onde vão;

-Supervise as atividades de seus adolescentes; e

mantenha uma comunicação com seus filhos.

Fato: Quase 40% dos adolescentes provam a maconha antes de terminar sua escolaridade.

Fato: A idade média dos jovens que provam a maconha nos Estados Unidos é de 13.5 anos.

Fato: Existem modalidades mais potentes da maconha agora, do que as existiam nos anos 1960.

Fato: Fumar maconha afeta o cérebro e leva a impedimentos na memória a curto prazo, de percepção, de juízo e das capacidades motoras.

COMO POSSO SABER SE MEU FILHO ESTÁ USANDO A MACONHA?

Existem certos sintomas que podem ser percebidos. Aqueles que estão drogados com maconha podem:

-Parecer estar meio tonto e com alguma dificuldade para caminhar;

-parecer estar rindo exageradamente ou sem nenhuma razão ;

-Olhos vermelhos e irritados; e

-Dificuldade para lembrar como as coisas aconteceram.

Fato: a pesquisa mostra que quase 40% dos adolescentes provam maconha antes de terminar a escola secundária.

Quando desaparecem os primeiros efeitos, depois de algumas horas, a pessoa pode sentir muito sono.

Ainda que seja difícil distinguir nos adolescentes, os pais têm atentos para mudanças no comportamento deles. Devem tentar perceber se seu filho se afasta de todos, se está deprimido, se tem fadiga, se não cuida de sua aparência pessoal, se é hostil, ou se suas relações com familiares e amigos se deterioraram. Também pode haver mudanças no desempenho acadêmico, ausência escolar, menor interesse pelo esporte e por outras atividades favoritas, ou modificação nos hábitos alimentícios ou no sono. Tudo isto pode indicar o uso de drogas, ainda que não em todos os casos.

Os pais também devem estar pendentes de:

-Coisas que possam indicar o uso de drogas, como cachimbos, ou papéis para enrolar cigarros;

-o cheiro da roupa;

-o uso de incenso e desodorante de ambiente;

-o uso de colírios para os olhos;

-que haja roupa, posters, jóias, etc., que promovam o uso das drogas.

Dependência Química por:

Dráuzio Varella e Ronaldo Laranjeira

Dráuzio Varella – Quando analisamos as campanhas contra as drogas, verificamos que se baseiam muito nos aspectos negativos dessas substâncias. A idéia é sempre assustar o usuário: “droga mata”. Aí, o garoto fuma uma baseado e não morre. Ao contrário, sente-se bem e fica achando que tudo não passa de uma grande mentira. Você acha que o enfoque das campanhas é ingênuo?

Ronaldo Laranjeira – Estamos ainda muito no começo. Na criação de um modelo do que acontece com os usuários de droga, as campanhas estão numa fase bastante embrionária, mas acho que estão certas ao afirmar que drogas fazem mal. Ficar só nisso, porém, é passar uma informação de saúde ingênua e pobre. É preciso dizer como e por que as drogas são altamente prejudiciais ao organismo para que a pessoa tome uma decisão firme, bem alicerçada, e disponha-se a abandoná-las.
As evidências nos mostram que, quando se trabalha com a prevenção, a prioridade deve ser dada aos fatores de risco. Todavia, a partir do momento em que já está instalado o consumo (maconha, nos casos mais comuns), as estratégias teriam de ser bem diferentes.

Drauzio – Muitas vezes os pais ficam apavorados quando encontram maconha nas coisas dos filhos. Como você orienta quem vive esse problema?

Ronaldo Laranjeira – Na verdade, maconha é a primeira droga ilícita que a pessoa consome, mas antes disso, em geral, já experimentou álcool e cigarro. Ninguém discute mais que, quanto mais cedo o adolescente tem contato com a droga, maior a probabilidade de “escalar”, isto é, de partir para outras drogas ou intensificar o uso da maconha. É muito difícil prever quem vai ou não embarcar nesse processo. Sabe-se, porém, que quantos mais amigos envolvidos com drogas ele tiver, maior risco correrá do uso tornar-se crônico.
O primeiro passo para enfrentar a situação é os pais se informarem sobre o que está acontecendo na vida dos filhos e voltarem a exercer controle mais efetivo sobre suas atividades. Em geral, esse problema reflete uma certa crise familiar. Por razões diversas, pais e filhos se distanciaram. Por isso, a estratégia básica é levar ao conhecimento dos pais o que está acontecendo com seus filhos e os riscos que eles correm.
Quanto ao adolescente, é complicado conversar sobre esses riscos. A tendência do jovem que já se envolveu com maconha é minimizá-los ao máximo. “Que mal existe em fumar um baseado por semana?” é a pergunta que muitos fazem. Acontece que, na maioria das vezes, quem começou precocemente, em seis meses, estará fumando um baseado por dia.
Na entrevista clínica, não dá para antever o caminho que cada um percorrerá no mundo das drogas. Quem já teve o desprazer de acompanhar um adolescente numa entrevista, dizendo para tranquilizar os pais, – “Olhem, ele só está usando uma vez por semana. Essa é uma experiência pela qual ele deve passar.” – e, depois de dois anos, ver esse jovem totalmente deteriorado, traficando drogas, fica muito preocupado com o momento certo em que deve interferir.

Para desespero dos pais e o dilema dos profissionais, é difícil saber como agir na medida exata da necessidade de cada caso. Nem todos precisam de tratamento, mas não se pode deixar escapar aqueles para os quais o acompanhamento clínico é indispensável.

Drauzio – Em que você se baseia para julgar se um garoto, que afirma fumar maconha a cada dois meses , representa risco de tornar-se um usuário crônico?

Ronaldo Laranjeira – É preciso estar atento a três fatores que combinados são sinais de alerta e requerem algum tipo de acompanhamento. O primeiro é atitude por demais tranquila do adolescente que considera a maconha inofensiva e destituída de inconveniências. Depois, é importante considerar a rede social em que está inserido. Os amigos com quem convive são usuários da droga? Por último, deve-se avaliar seu desempenho nas atividades cotidianas. É o caso do bom aluno até os 13 anos, que foi perdendo o interesse pela escola e não reage mesmo diante da ameaça de perder o ano.
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